quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Número da Besta (666) :



Número da Besta, Marca da Besta, 666, seiscentos e sessenta e seis ou ainda meia-meia-meia, é, de acordo com a tradição cristã, um número correspondente ao sinal da Besta.
Os números 13 e 666 retêm um significado peculiar na cultura e psicologia das sociedades ocidentais. É perceptível como muitos tentam evitar os supostos números de "azar" 13 e 666; e as fobias a esses números são chamadas de "triscaidecafobia" e "hexacosioihexecontahexafobia", respectivamente. Por exemplo, quando a gigantesca fábrica de CPU Intel introduziu o Pentium III 666 MHz em 1999, eles escolheram para o mercado o Pentium III 667 com o pretexto de que a velocidade 666,666 MHz teria mais específicamente proximidade ao inteiro 667 do que o inteiro 666 MHz. Curiosamente, também, da mesma forma a empresa desenvolvedora de softwares Corel, ao lançar o que seria a versão 13 do seu conjunto de ferramentas para editorações gráficas, os lançou batizando-os de CorelDraw Graphics Suite X3, que é a versão 13 e posterior a versão 12, caracterizando assim sua superstição ao número.
Origem
"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender , senão aqueles que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e seu número é seiscentos e sessenta e seis" A origem da profecia está associada ao trecho das Escrituras Sagradas Judaico-Cristã (o termo Judaico-Cristão é apropriado para caracterizar o conjunto de livros composto pelo Velho Testamento e Novo Testamento; a Bíblia Sagrada dos Cristãos), mais precisamente no Livro de Apocalipse (Livro de Revelações escrito por João Evangelista), no capítulo 13. O livro de Apocalipse trata de revelações dadas pelo Deus Bíblico, relatando acontecimentos proféticos de um determinado período do tempo da história, a saber, o último período da contagem dos dias antes do fim dos tempos. Sua essência foi usada como fonte de superstições no decorrer da história.
A associação do tipo de marca tratado em Apocalipse 13 faz ênfase ao costume comum de se marcar aquilo que lhe é de propriedade. Emblemas feitos a ferro e aquecidos ao fogo são usados para marcar e identificar animais de porte econômico como gados, cavalos, etc. Uma associação provável do uso de marcas em homens está relacionada à téssera, sinal marcado sobre os escravos romanos. Deste modo, o autor do Apocalipse estaria associando o uso de um sinal aparente, a marca da Besta, a um controle de escravização do homem, através de um sistema social, político, econômico e religioso (Apocalipse 13:16-17).
A besta
Durante o decorrer da história, pessoas, organizações e mercadorias acabaram por receber o atributo de serem manifestações da Besta por possuírem um perfil apologético, não só em relação ao número referenciado, mas também por terem um perfil com índole maquiavélica, soberba e profana, segundo referências em costumes de cunho cristão. Um exemplo é dado pelos estudiosos que editaram uma versão da Bíblia chamada "Bíblia de Jerusalém" (ISBN 85-349-2000-1), que atribuem a Nero o Número da Besta a que se refere João em Apocalipse, já que em grego e em hebraico eram atribuidos valores numérico às letras segundo o lugar que elas ocupavam no alfabeto, coincidindo a quantificação do nome de Nero (César-Neron) com o número; e, juntando o fato de que os cristãos, na época em que foi escrito o Apocalipse, viriam a sofrer sangrentas perseguições por parte de Roma e do Império romano. Tal conclusão, porém, não representa o entendimento unânime entre as Igrejas Cristãs, que entendem que o conteúdo tratado por João Evangelista são de acontecimentos futuros (PROFECIAS) à época da transcrição do Apocalipse.
Segundo estudiosos, o mencionamento bíblico faz referências a duas bestas: a Besta que sobe do mar (versículo 13:1a) e a Besta que sobe da terra (versículo 13:11a); dando êfase à duas atividades distintas de uma mesma manifestação proposital. Um monstro com várias cabeças, adornada com chifres e diademas, que se ergueria no cenário profético impactando aqueles que se deparam com tal profecia.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Djins (Gênios) :


O djin, na demonologia árabe e muçulmana, é um espírito capaz de assumir a forma de um homem ou animal e de exercer influências sobrenaturais sobre pessoas, para o mal ou para o bem. Eram populares na literatura do oriente médio, como nas histórias das Mil e Uma Noites.
São os espíritos travessos que foram criados por Alá a partir do fogo, sendo os intermediários entre os homens e os anjos.
Os Djins, segundo a tradição, ajudavam os sábios e adivinhos a prever o futuro. Para tanto, subiam até a ante-sala do céu, de onde espionavam a conversa dos anjos a respeito do que estava por acontecer.
Os djins aparecem várias vezes no Alcorão, como no capítulo 72, SURAT AJJIN (Surata d´os Gênios).
“E, entre nós (os gênios) há virtuosos e há também os que não o são, porque formamos distintas seitas. E consta-nos que jamais poderemos safar-nos de Deus na Terra, nem tampouco iludi-Lo, fugindo (a outras paragens). E quando escutamos o guia, cremos nele; e quem quer que creia em seu Senhor, não há temer fraude, nem injustiça.”

sábado, 22 de janeiro de 2011

Bruxaria :


A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da Língua Portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção maligna - a magia negra - ou com intenção benigna - a magia branca. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria. Para os bruxos atuais, contudo, a bruxaria é o culto à deusa e ao deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celta, egípsio, assirio, greco-romano e normando (viking).
Feiticeiro seria aquele que realiza feitiços, seja ele bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia, por sua vez, é o uso de forças, entidades e/ou "energias" não pertencentes ao plano físico para nele interferir, englobando a feitiçaria e muitas outras formas de ação sobre o plano físico.
Bruxaria moderna :
Wicca
A Wicca é uma religião basicamente duoteística que crê tradicionalmente na Mãe tríplice e no Deus cornífero, ou religião martriacal de adoração à Deusa mãe. Estas duas deidades são muitas vezes vistas como facetas de uma divindade panteista maior, ou que se manifestam como várias divindades politeístas. No entanto, há também outras posições teológicas dentro do Ofício, que vão desde o monoteísmo ao ateísmo. A Wicca também envolve a prática ritual da mágica, em grande parte influenciada pela magia cerimonial do passado, muitas vezes em conjunto com um código de moralidade liberal conhecida como a Wiccan rede, embora não seja uma regra. Embora adorem o celta Cernnunos, símbolo da virilidade, e por vezes seja confundida com Satanismo, os wiccanos não crêem em Lúcifer ou em Satã.
Existem diversas tradições distintas dentro da Wicca. Algumas, como a Wicca Gardneriana e a Alexadrina, seguem a linhagem iniciática de Gardner; ambas são frequentemente denominadas de wicca tradicional britânica, e muitos dos seus praticantes consideram que o termo "Wicca" possa ser aplicado unicamente a elas. Outras, como o
cochranianismo, Feri e a Tradição Diânica, tomam como principal influência outras figuras e não insistem em qualquer tipo de linhagem iniciática. Alguns destes não usam o termo "Wicca", preferindo "Feitiçaria" ou mesmo "Bruxaria", enquanto outros crêem que todas estas tradições podem ser consideradas wiccanas.
é uma religião neopagã influenciada por crenças pré-Cristãs e práticas da Europa ocidental que afirma a existência do poder sobrenatural (como a magia) e os princípios físico e espirituais masculino e feminino que inteiram a natureza, e que celebra os ciclos da vida e os festivais sazonais, conhecidos como Sabbats, dos quais ocorrem, normalmente, oito vezes por ano.Autoridades como Alex Sanders referem-se a ela como religião natural, "a mais antiga do mundo". É muitas vezes referida como Witchcraft (em português "bruxaria") ou the Craft por seus seguidores, que são conhecidos como Wiccanos ou Bruxos. Suas origens contestadas residem na Inglaterra no início do século XX, mas foi popularizada nos anos 50 por Geral Gardner, que na época chamava a religião de "culto às bruxas" e "bruxaria", e seus seguidores "a Wica". A partir dos anos 60 seu nome foi normalizado para "Wicca".

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Paganismo :


É um culto,em que o indivíduo crer e faz oferendas aos deuses de sua religião,geralmente as oferendas são seres humanos.
Pagão: Alguém que segue uma antiga religião politeísta ou panteísta e, portanto, não segue uma dentre as principais religiões do mundo, especialmente se não for Cristão, Muçulmano, ou Judeu.

Antiga Mitologia Nórdica: Esta mitologia refere-se à religião pré-Cristã, crenças e lendas de Escandinavos, incluíndo aqueles que se estabeleceram na Islândia. No folclore escandinavo, existem crenças que duraram muito tempo, e em áreas rurais algumas tradições ainda são praticadas. A mitologia Nórdica é a versão mais conhecida do antigo paganismo Germânico e da mitologia Germanica, que também inclui algumas mitologias similares à Anglo-Saxônica. A mitologia foi passada de boca em boca, através de extensas e regulares poesias. A transmissão oral continuou através da Era Viking e nosso conhecimento sobre ela é principalmente baseado em textos medievais, escritos antes, durante e após a Cristianização. Não era uma religião em que Deuses ensinavam para imortais, mas há mitos onde Deuses visitam pessoas normais, ou mortais visitam o divino.

Os Vanir: Como foi mostrado na postagem antiga,são originalmente um grupo de deuses selvagens da fertilidade, inimigos de deuses guerreiros de Aesir. São considerados por serem aqueles que trazem saúde, juventude, fertilidade, sorte e fortuna, e mestres da magia, também conhecidos por proporcionar proteção e prosperdidade, e por manter o local em que se estebeleceram à salvo do mal. Alguns vilarejos constroem efígies dos Vanis em suas plantações, enquanto outros praticam o sacrifício humano, constituído de um homem e uma mulher.

Medidor de ondas eletromagnéticas :

Este medidor calcula as derivações e modificações do campo magnético circundante, enquanto alguns destes medidores são ultra-sensiveis a qualquer mudança sobre os zero hertz, a maioria é capaz de medir mudanças acima de 30 herts. Os investigadores paranormais e caçadores de fantasmas usam o Medidor de Ondas Eletromagnéticas para conduzi-los até as anomalias causadas pelos fenômenos estranhos ai nosso campo natural de existência. Medidas fora dos parâmetros comuns indicam quase sempre a presença de um fantasma, demônio ou criatura sobrenatural.
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Bala,Estaca e Flecha de prata :

Um dos elementos mais conhecidos no folclore da escuridão é a bala de prata. A prata é associada com a pureza e eliminação das energias negativas, por isso é tão usada contra seres sobrenaturais, é conhecida com este sentido logo após do surgimento da Alquimia. É a única capaz de acabar com a existência de uma bruxa, um gigante, ou qualquer individuo sobrenatural ou encantado; por exemplo, os lobisomens são muitos vulneráveis às balas de prata. Em varias tradições, a prata é o metal mais comumente associado à lua e à alma humana. As balas de prata são muito eficientes na eliminação dos vampiros e outros seres sobrenaturais que são vulneráveis à prata, como o Wendigo. A pureza deste material acaba sendo inaceitável para algumas criaturas.
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Água benta :

Desde a Antiguidade que o sal é utilizado pelos homens e é considerado um bem muitissimo Fazer devotamente o sinal-da-cruz com água benta traz incontáveis benefícios para o corpo e para a alma: afugenta os demônios, obtém o perdão dos pecados veniais, pode livrar-nos de acidentes e até curar doenças. ‘Oscar Motitsuki’

A função purificadora da água benta é marcante, na Bíblia ela aparece em vários acontecimentos, na vida das pessoas. E até como poder de Deus na cura de várias enfermidades (Jo9,7). A água lembra o próprio Cristo, que é a água viva (Jo 4,10),e mesmo o Espírito Santo que nos purifica os lábios,a mente e o coração.

Usa-se da água ainda hoje na liturgia da Igreja Católica, de modo especial na Celebração do Batismo, como sinal do novo nascimento. Muitas vezes nas bençãos,em geral, no sinal da cruz ou sinal do cristão á entrada das igrejas, etc.
A água enfim nas abluções (Ablução (do latim ablutio, “lavagem”) é um rito presente em muitas religiões, entre as quais o cristianismo, o judaísmo e o Islão. A ablução é um rito de purificação, comsímbolos, atos e significados variados.) cultuais,que são tranferência duma praxe da vida doméstica,purifica as pessoas e as coisas da sujidade contraídas no curso dos contatos cotidianos.” Tomará água-santa num vaso de barro e,pegando um pouco de pó do pavimento do tabernáculo,o lançará na água.Estando a mulher de pé diante do senhor,o sacerdote lhe descobrirá a cabeça e porá em suas mãos a oblação de recordação,a oblação de ciúme.O sacerdote terá na mão as águas amargas que trazem a maldição”.(Nm 5,17-18).



Efeitos espirituais da água benta:

1 – Afugenta todo o poder do demônio no lugar em que se joga a água benta;
2 – Apaga os pecados veniais;
3 – Afugenta toda sombra, fantasia e astúcia diabólica;
4 – Tira as distrações na oração;
5 – Dispõe a alma, com a graça do Espírito Santo, à maior devoção.

Efeitos corporais da água benta:

1 – Abundância nos bens temporais;
2 – Afasta as enfermidades;
3 – Afugenta os gafanhotos, ratos e outros animais daninhos e ares pestíferos.

Introduziu-se na Igreja o uso da água benta para apagar aquela cerimônia judaica e gentílica, de lavarem-se antes de entrar na igreja, para pedirem a Deus torná-los limpos e puros. Para apagar esta figura, o cristão pedia ao sacerdote para benzer primeiro a água.

precioso. Consideravam eles que era uma dádiva dos Deuses, e associaram-na tanto á religião, quanto á bruxaria. Para além disso, o seu valor monetario e economico era comparável ao do ouro, da seda e das especiarias.

A palavra sal vem do vocabulário grego "hals" e "halos", que tanto significam sal como mar. Da mesma raiz se deriva a palavra "halita", dada ao Cloreto de Sódio encontrado em depósitos naturais, que é o sal gema.
Se nos nossos dias encaramos o sal como um alimento perfeitamente comum, tão comum que a generalidade das pessoas nem lhe dá a mínima importância (a não ser para dizer que a comida está salgada ou sem sal!), as coisas nem sempre foram assim...

Na Antigüidade, era oferecido aos deuses, era usado pelos sacerdotes tanto em liturgias religiosas como em cerimónias mágicas, como para afastar os demônios. Os assírios utilizavam-no nos cultos religiosos.
No antigo Egipto, o sal foi considerado matéria sagrada e era usado como produto sagrado, sendo feitas oferendas de sal aos Deuses.
Os Egípcios usavam igualmente o sal para desidratar e embalsamar o corpo dos faraós.
Os romanos consideravam o sal um simbolo de sabedoria, e por isso usavam-no num ritual aos recém-nascidos: derramavam sal sobre eles para que não lhes faltasse a sabedoria.
Os Romanos e os Gregos nos seus sacrifícios aos deuses do lar, deitavam Sal na cabeça do animal, para o purificar. Para eles o sal simbolizava igualmente a destruição e a infertilidade, daí a pratica dos romanos espalharem sal nas terras conquistadas: para elas se tornarem estereis para sempre. Era um sinal de perpétua desolação. Os Romanos tinham uma expressão para exprimir a infidelidade a uma amizade que era "trair a promessa e o sal". Assim desde aqueles tempos a ausência de um saleiro sobre a mesa representava um presságio, tanto quanto o sal derramado.
Da prática ritualistica destes povos, bem como do povo hebreu, de salgar os sacrificios oferecidos aos Deuses, nasce uma superstiçao muito comum na Antiguidade. Se o sal era derrubado na hora do sacrificio, prenunciava má sorte.
Para os hebreus, o sal era um elemento purificador. O sal sempre teve um grande simbolismo, sendo o simbolo da perenidade da aliança entre Deus e o povo de Israel.
No cristianismo, mantem-se a crença judaica do sal como purificador, assim no ritual de baptismo era colocado sal nos lábios dos recém-nascidos.
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Na Idade Média, os alquimistas usavam o sal como elemento entre o mercurio e o enxofre, sendo essencial á transmutação de metais. O sal continuava sendo indispensável para afastar os maus espiritos, os demónios e as bruxas. Assim, deitava-se sal na chaminé da casa para impedir os demónios de nela entrarem. E o facto de alguém comer alimentos sem sal era considerado altamente suspeito!!! Proliferaram igualmente as superstições relativas ao sal, mantendo-se a supertição de que desperdiçar sal era mau agouro, era sinal de malefício. Nesta época, o Sal separava senhores e servos, os que tinham dinheiro e os que não tinham...
Na obra de Leonardo da Vinci (1452-1519), "A última ceia" retrata um saleiro derrubado diante de Judas e apontando na sua direcção. Já naquela época dizia-se, que algúem que entornasse sal deveria pegar nalgum do que foi derramado e lançá-lo para trás do ombro esquerdo, lado que representava o mal.
Os árabes citam recomendações de Maomé para: "começar pelo sal e terminar com o sal; porque o sal cura numerosos males".

Na Bíblia, as primeiras referências ao sal estão no Antigo Testamento, no Livro de Jó, com data estimada de 300 anos a.c., sendo que o A.T. o menciona com frequência, seja no contexto prático da vida, seja simbolicamente (significa nomeadamente pureza, incorruptibilidade, fidelidade). Em contrapartida no N.T. a referência ao sal torna-se metafórica. No sermão da Montanha, Jesus diz aos apóstolos "vós sois o sal da terra". Os Livros de Mateus e Marcos fazem alusão ao sal como dádiva da terra.

No A.T., o Livro dos Reis vangloria as qualidades purificadoras do sal.
Mas, o sal também trazia desgraça - um salmo relata que Deus podia transformar rios em desertos e terra fértil em pântano de sal, como castigo pela crueldade dos seus habitantes.
"E todas as tuas ofertas dos teus alimentos temperarás com sal; e não deixarás faltar á tua oferta o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas oferecerás sal" – A.T. Levitico 2:13.

Foi e tem sido usado no esoterismo e bruxaria para afastar as energias ruins e os maus espíritos.
No sec. XVI, o sal foi abolido por Lutero no ritual de batismo da religião protestante.
No entanto, uso do sal perdurou no baptizado católico até 1973. Foi usado na liturgia religiosa dos baptizados de forma a simbolizar a expulsão do demónio (purificação), sendo igualmente o sinal de sabedoria sobre o recém-nascido.
Ainda hoje, na Páscoa Judaica, no Pessach, as batatas e os ovos cozidos são regados com água salgada. Tal simboliza as lágrimas derramadas pelos judeus na travessia do deserto, durante a fuga do Egito.
Para os gregos, hebreus e árabes o sal é considerado o símbolo da amizade e hospitalidade, sendo que na Arábia comer sal acompanhado é considerado uma acção sagrada.
No médio oriente acredita-se que quando duas pessoas comem sal juntas, formam um vínculo. Por isso, usa-se sal para selar um contrato
Em Marrocos deita-se sal nos lugares escuros para espantar os maus espíritos.
Em Laos e Sião, as mulheres grávidas lavam-se diariamente com água e Sal, para proteger-se contra as maldições.
Nos países Nórdicos, coloca-se Sal junto ao berço das crianças, para as proteger.
No Havaí, a pessoa que volta de um funeral polvilha sal sobre si mesma, para garantir que maus espíritos que rondassem o defunto não a acompanhem em casa.
No Japão, o sal "shio" é considerado um purificador. Os Japoneses têm a seguinte lenda: o grande Kami Izanakino-Mikoto, desejou que sua mulher fosse levada para um lugar distante, sentindo a falta dela e arrependido por ter feito aquele pedido, foi purificar-se nas águas do mar. Os japoneses têm o costume de deitar sal na soleira da porta de suas casas depois de alguém não desejado ter saído. Os lutadores de sumo, para a luta ser leal, deitam sal no ringue. Também se espalha sal no palco antes de uma apresentação para evitar que os maus espíritos joguem pragas sobre os actores.
O sal é amplamente utilizado no esoterismo, em vários rituais de magia, pois tem uma função purificadora, seja ele usado sozinho seja em conjunto com outros produtos.

O que é preciso: 1 pano branco; 1 vela negra; 1 tigela de vidro; sal grosso; sal fino.Na primeira noite de lua minguante, coloque a vela na tigela e ponha um pouco de água dentro (um dedo). Acenda vela negra e diga 3 vezes: "Lua de partida, leve os feitiços de minha vida"

Depois coloque dentro da tigela, à volta da vela, um punhado de sal grosso e diga, 3 vezes: "Com o cristal de sal, que se desfaça o mal".

Depois, sobre o sal grosso, coloque o sal fino, e repita 3 vezes: "Sal sobre sal, calor com calor, aquele que me fez mal, que sinta a sua dor"
Deixe a vela arder até ao fim. No entanto depois dela se apagar ficará um pedacinho. Esse pedaço juntamente com o resto do sal, você o coloca dentro de um pano branco nunca antes usado. Fecha o pano dando-lhe 7 nós, e manda tudo para a água do mar ou do rio, pedindo para as "águas da justiça lhe tirar todo e qualquer feitiço". Sai dali não olhando mais para trás.

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